quarta-feira, 26 de maio de 2010

DEVANEIOS (em cores e em preto e branco)

-
Não podemos amar a água, amar o fogo, amar a árvore sem colocar neles um amor, uma amizade que remonta à nossa infância (...) Sem infância não há verdadeira cosmicidade. Sem canto cósmico não há poesia.

Gaston Bachelard A Poética do Devaneio
-
Circunstâncias e devaneio, 2005, aquarela s/ papel, 32 x 25,5 cm
-
Do devaneio poético diante de um grande espetáculo do mundo ao devaneio da infância há um comércio de grandeza. Assim, a infância está na origem das maiores paisagens. Nossas solidões de criança deram-nos as imensidades primitivas.-
-
Gaston Bachelard A Poética do Devaneio
-
Circunstâncias e devaneio, 2006, água tinta com açúcar e água forte, s/ papel,
19,7 x 18,4 cm
-

domingo, 2 de maio de 2010

Bons ventos e territórios

-
Às vezes ouço passar o vento; e só de ouvir o vento passar, vale a pena ter nascido.
Fernando Pessoa

Territórios imprecisos VI, 2006, aquarela s/ papel,17,8 x 38 cm
-